quarta-feira, 22 de junho de 2011

O Samba é Meu Dom!!!

Prezados Leitores, depois de um longo período de recesso, nosso Multicultural-Paulista retorna em grande estilo. Comemorando 4 anos de existência vamos voltar ao tema de nossa primeira postagem e falar de um grande personagem do samba brasileiro, o grande Wilson das Neves.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1936, o instrumentista, cantor e compositor Wilson das Neves foi iniciado na música aos 14 anos de idade, pelo percussionista Edgar Nunes Rocca, “O Bituca”. Aos 21, tornou-se baterista da Orquestra de Permínio Gonçalves e mais tarde acompanharia o Conjunto Ubirajara Silva, a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o Conjunto Ed Lincoln e as orquestras da TV Globo e TV Excelsior. 

Em 1968, lançou seu primeiro disco, Juventude 2000. Também fazem parte de sua discografia os discos Som Quente É o Das Neves (1969 e 1976),Samba-Tropi - Até aí Morreu Neves (1970) e O Som Sagrado de Wilson das Neves (1996). 

Em 2004, o selo Quelé (uma parceria entre as gravadoras Biscoito Fino e Acari Records) lança Brasão de Orfeu, que conta com parcerias com Paulo César Pinheiro, Aldyr Blanc e Claudio Jorge, entre outros.

Wilson das Neves em parceria com Paulo César Pinheiro é responsável por um dos maiores sambas que se tem noticias é claro que na opinião deste humilde Blogueiro: “O Samba é Meu Dom".

Aprecie com moderação!!

O samba é meu dom
Aprendi bater samba ao compasso do meu coração
De quadra, de enredo, de roda, na palma da mão
 

De breque, de partido alto e o samba-canção


O samba é meu dom
Aprendi dançar samba vendo um samba de pé no chão
No Império Serrano, a escola da minha paixão
No terreiro, na rua, no bar, gafieira e salão

O samba é meu dom
Aprendi cantar samba com quem dele fez profissão
Mário Reis, Vassourinha, Ataulfo, Ismael, Jamelão
Com Roberto Silva, Sinhô, Donga, Ciro e João

O samba é meu dom
Aprendi muito samba
Com quem sempre fez samba bom
Silas, Zico, Aniceto, Anescar, Cachinê, Jaguarão
Zé com Fome, Herivelto, Marçal, Mirabô, Henricão

O samba é meu dom
É no samba que eu vivo
Do samba é que eu ganho o meu pão
E é no samba que eu quero morrer
De baqueta na mão
Pois quem é de samba
Meu nome não esquece mais não