quarta-feira, 23 de abril de 2008

Chalé é a Chopperia!!!

Há 12 anos, os irmãos Gustavo e Vinicius, acompanhados do pai seu Antônio mais conhecido como "Toninho" fundaram no bairro da Mooca, mais precisamente na Praça Visconde de Souza Fontes, 56 o Chalé Chopperia. Em um ambiente familiar e com uma decoração com motos antigas, musica ao vivo aos finais de semana e o delicioso Chopp Brahma o Chalé Chopperia vem se consagrando por seu cardápio variado que inclui todos os dias no almoço um sensacional self-service de saladas, pratos quentes, massas, picanha na chapa e sobremesas. À noite jantar à la carte, os mais variados tipos de queijos e frios, antepastos, petiscos, fondue (o ano todo), porções, picanha no réchaud e muito mais... Todas as quartas-feiras a novidade fica por conta dos anões do programa da Rede TV, o não menos famoso Pânico na TV que fazem a noite da paquera com direito ao correio elegante. Uma saborosa feijoada todas as quartas e sábados e aos domingos são as massas preparadas na hora que fazem à diferença. Outra boa sugestão da casa são os drinques já tradicionais, todas as bebidas de primeira qualidade e um atendimento personalizado que completam o ambiente deixando confortavelmente acomodados a todos que freqüentam o Chalé Chopperia. E aqueles que gostam dos famosos Happy Hours é só chegar, pois chopperia que se preza, e especialista no assunto.

Vale comentar ainda, que o Chalé Chopperia é super bem freqüentado e é comum a presença de artistas, jogadores de futebol e políticos que estão sempre por lá. Assim, como este blogger que vós fala que muito provavelmente vocês podem encontrar aos sábados saboreando a maravilhosa feijoada com um choppinho bem gelado é claro.

Para maiores informações:

Chalé Chopperia Tel.: 2274.4985 www.chalechopperia.com.br
Funciona de segunda a domingo das 12h às 15h e das 20h às 3h.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

O Poeta do Povo!!!

Caros leitores, seguindo nossa vocação de escrever sobre alguns, personagens ilustres da cidade de São Paulo, desta vez o nosso Multicultural-Paulista, inova e faz uma homenagem póstuma a um ilustre carioca que completaria em 11 de Outubro de 2008, 100 anos e nada mais justo que contarmos um pouco de sua tragetoria. Considerado o maior sambista da história por diversos músicos, Angenor de Oliveira o Cartola nasceu no Rio e passou a infância no bairro de Laranjeiras. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a mudar-se para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma pequena favela. Na Mangueira fez logo amizade com Carlos Cachaça e outros bambas, iniciando no mundo da malandragem e do samba. Arranjou emprego de servente de obra, e passou a usar um chapéu para se proteger do cimento que caía de cima. Era um chapéu-coco, mas o apelido Cartola pegou assim mesmo. Com seus amigos do morro criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira, a verde-rosa, nome e cores escolhidos por Cartola, que compôs também o primeiro samba, "Chega de Demanda". Seus sambas se popularizaram nos anos 30 em vozes ilustres como Francisco Alves, Mário Reis, Silvio Caldas e Carmen Miranda. Mas no início dos anos 40, Cartola desaparece do cenário. Pouco se sabe sobre essa época além de que brigou com os amigos da Mangueira e que ficou mal depois da morte de Deolinda, a mulher com quem vivia. Especulou-se até que houvesse morrido. Cartola só foi reencontrado em 1956 pelo jornalista Sérgio Porto, trabalhando como lavador de carros. Porto tratou de promover a volta de Cartola, levando-o a programas de rádio e fazendo-o compor novos sambas para serem gravados. Em 1964 Cartola e a esposa Zica abriram um bar-restaurante-casa de espetáculos na rua da Carioca, o Zicartola, que promovia shows de samba e boa comida, reunindo no mesmo lugar a juventude bronzeada da Zona Sul carioca e os sambistas do morro. O Zicartola fechou as portas algum tempo depois, e o compositor continuou com seu emprego publico e compondo seus sambas. Em 1974 gravou o primeiro de seus quatro discos solo, e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas Não Falam", "O Mundo É um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço" e "Alegria". Ainda nos anos 70 mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte. Apesar do sucesso de seus sambas, Cartola morreu pobre, morando numa casa doada pela prefeitura do Rio de Janeiro, em 30 de Novembro de 1980.

Parabéns e tudo de bom onde quer que você esteja, são os votos do Multicultural-Paulista ao maior compositor do Brasil de todos os tempos.